Abertura
Vem aí o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez.
Também na blogosfera há que debater o assunto. Defendemos o SIM, e o que está realmente em jogo é as mulheres que fizerem um aborto não serem punidas por isso, e poderem fazê-lo em devidas condições de saúde.
Por isso somos o BLOGUE DO SIM !
Também na blogosfera há que debater o assunto. Defendemos o SIM, e o que está realmente em jogo é as mulheres que fizerem um aborto não serem punidas por isso, e poderem fazê-lo em devidas condições de saúde.
Por isso somos o BLOGUE DO SIM !
posted by Pedro Sá at 5:04 AM
6 Comments:
Não é verdade que o que esteja em causa a punição ou punição das mulheres. Se fosse apenas isso a coisa era diferente. Estaríamos apenas a debater pena.
O que está em causa é o nosso ordenamento liberalizar totalmente o aborto até às 10 semanas.
O aborto passa a ser totalmente livre até às 10 semanas, desde que a mulher queira.
acamaradoscomuns.blogspot.com
Se acreditam que é apenas isso que está em jogo, não admira que votem "sim". O que admira é que acreditem que é apenas isso que está em jogo.
Criminalizar o aborto a pedido não tem a ver apenas com penalizar as mulheres que abortem sem razões de força maior. Tem a ver com criminalizar um comportamento (o aborto) de forma a proteger um bem que deve ser protegido e que não se pode proteger a ele próprio: o feto.
Tem a ver com valorizar a vida humana em formação, pelo menos o suficiente para que não possa ser terminada apenas porque sim.
Alguns poderão querer iludir-se no sentido de que a despenalização do aborto a pedido se destina a ajudar as mulheres que têem dificuldades.
Na realidade, o aborto a pedido é especificamente para quem não tem dificuldades, senão estariamos a discutir novas excepções à Lei existente em vez de "por opção da mulher".
Despenalizar o aborto a pedido, da forma como pretende ser feito em Portugal, tem a ver com muito mais. Incluíndo desviar recursos de intervenções médicas necessárias para intervenções "por opção da mulher".
O/a dacartes/EM decidiu reinventar a Democracia e decidiu que, sobre a despenalização do aborto a pedido, só pode manifestar a sua opinião quem tenha estado na iminência de ser mãe e tenha passado, na primeira pessoa, pela experiência de uma gravidez indesejada.
Naturalmente, não aceita que outros considerem a despenalização do aborto a pedido como uma questão de respeito pela e valorização da vida humana e que, portanto, diga respeito a todos.
Ainda bem que o voto do/a dacartes/EM vale tanto quanto o meu. Quer dizer, ainda bem para mim. O/a dacartes/EM parece ter opinião diferente.
Por muito que isso custe ao anónimo, é isto que está em jogo.
Ou pensa que só não penalizar as mulheres e manter a proibição chega ? Quem o defenda está pura e simplesmente a defender o aborto de vão de escada sem quaisquer condições sanitárias !
É pura e simplesmente um problema de saúde pública.
Caro Pedro Sá
Existem várias formas de combater o aborto clandestino sem ser com uma liberalização total do aborto até às 10 semanas.
É isto que está em causa.
Lancei um desafio aos que negam qiue está em causa a liberalização total do aborto até às 10 semanas.
Se me identificarem uma situação em que uma mulher queira fazer um aborto até às 10 semanas e o ordenamento não o permita então até eu votarei.
Podem responder no desafio que está em acamaradoscomuns.blogspot.com
ppb
Aplaudo a vossa iniciativa, mas não há um desequilíbrio de género na vossa redacção?
Aqui ficam dois sites:
http://www.cienciaspelosim.co.nr
http://obitoque.blogspot.com
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