Monday, December 04, 2006

Desafio !

Aos católicos deste blog e não só que votarão SIM no próximo dia 11 de Fevereiro, para comentarem este post.

Não sendo cristão entendo que não me devo pronunciar.

9 Comments:

Blogger epb said...

Não sei se satisfaz, mas sou católico e já proferi aqui ( http://pelo-sim.blogspot.com/2006/11/porqu-o-sim.html)porque voto SIM, e porque, mesmo votando SIM defendo também a vida. Se eles não percebem e não aceitam, percebo e aceito eu, e acho que se a fé é minha, eu é que tenho que sentir se estou ou não a agir bem.

Continuem! cumprimentos

2:42 PM  
Anonymous Anonymous said...

MUITO POBRE PARA QUEM DIZ Q TEM MUITOS ARGUMENTOS. TENTEM SER MAIS CONVICTOS PQ ASSIM NAO VAO A LADO NENHUM. EU VOTO NAO.

4:02 PM  
Anonymous Anonymous said...

Se a humanidade concebe padroes como Ronaldinho Gaucho... teoricamente condenado à morte (7 ou 8 filho...nascido de uma favela e qua agora até doa uma boa parcela do seu mizero salario para a favela onde nasceu) entao que se matem fetos que a sociedade condena! Engraçada esta mania de fazer futurismo... mata-se porque se acha que siim... não ha condições.
Gosto do conceito de liberdade usado neste blog. Ia jurar que era um conceito que abrangia toda uma sociedade até mesmo os que estão para vir (ah, desculpem... mas isso já é futurismo...algo que só se pode usar como argumento para matar)

6:24 PM  
Blogger lino said...

Eu sou católico e vou votar sim. Mas não ligo aos "vox patriae" ou "picoitos". Por isso, não aceito o seu desafio para ir lá comentar.

6:04 AM  
Blogger Pedro Sá said...

Era mais para comentar aqui ou fazer um post no respectivo blog...

8:17 AM  
Anonymous Anonymous said...

Tadinhos, não perceberam nada.
Alguém que vote sim, pode-se dizer católico mas não o é. Infelizmente muitos dizem-se católicos não praticantes. É a mesma coisa que os ciclistas não pedalantes!

E não deixa de ser curioso que este blog não discuta a questão do referendo mas de forma sistemática faça referências aburdas à Igreja Católica. Este blog é do sim ou do ateísmo fanático?

12:54 AM  
Anonymous Anonymous said...

Ao visitar este blogue fui confrontado com uma questão: afinal, o assunto do aborto é religioso ou não?

Todos dizem que o aborto não é um assunto religioso (até a Igreja Católica!), mas o certo é que se acaba sempre por referir a religião quando se fala do aborto.

E dou exemplos, que devem já ser sabidos de todos:

- dizemos que fulano/a tal e tal é Católico/a e vai votar "não" ou "sim"; o que é que interessa que seja Católico/a ou não para a sua escolha? Se fosse Luterano, Budista, Judeu, Hindu, do Islão ou de qualquer outra confissão religosa, teríamos esta trapalhada toda?

- quantos não dizem "Porque sou Católico, vou votar 'não'" ou "Sou Católico e vou votar 'sim'". Afinal, a religião pesa assim tanto para que em declarações aos "media" tenham de dizer "Porque sou Católico/a..." ou "Voto x e sou Católico/a"?

- a Rádio Renascença fez um comunicado contra o aborto e os jornalistas reprovaram-no. Quanto sei, não foi num noticiário e tendo em conta o facto de essa rádio ser confessional, não me choca. Só ouve essa estação de rádio quem quer e quem, muito provavelmente, já comunga dos princípios da Igreja Católica;

- o "sim" remexe sempre alguém entre os Católicos/as para achar quem seja Católico/a e que seja a favor do aborto? Então, mas importa ou não que se seja Católico/a? Se não interessa, por que razão continuam a dizer "Fulano/a é Católico/a e vai votar 'sim'"?;

- crucifixos nos locais eleitorais? Se são problema, resolvam-no. Há quantos anos estão lá? Só agora é que se lembram deles?;

Luterano, Budista, Judeu, Hindu, do Islão ou de outra confissão religosa, não me interessa nada. A questão do aborto vai muito para além do estritamente religioso. Como qualquer Democrático, tenho de respeitar todas as opiniões, independentemente da confissão religiosa das pessoas. Vivemos num país que concede aos seus/suas Cidadãos/ãs a liberdade religiosa, por isso, não se torne este tema num ataque às religiões!!! Inclusivamente, parem de atacar a Igreja Católica, lembrando-se que há outras igrejas em Portugal que defendem o "não". Se há uma mediatização daquela é porque os "media" lhes concedem esse privilégio.

Caramba, acabamos com estas ninharias ou não?

Debatam o aborto, meus senhores. É isso que está em causa. Preto no branco, com tudo o que lhe está associado para esclarecerem os Cidadãos/ãs: Sociologia, Saúde, Direito, Educação, Ética, etc.

Debatam o aborto e deixem a religião que já têm muito pano para mangas.

A todos, a minha saudação.

Um cidadão atento.

9:40 AM  
Blogger Gabriel Peregrino said...

A Igreja é depositária da mensagem de de Jesus e da tradição do AT (apesar das suas muitas imperfeições). Ora um dos mandamentos mais importantes dessa mensagem é o "Não matarás" que já constava da Lei Mosaica. Logo, alguém que se diz católico não pode estar de acordo com o aborto. Seria o mesmo que um militante do PCP dizer-se a favor da privatização do Serviço Nacional de Saúde. Na verdade, são os católicos do 'Sim' que se excluem a eles próprios da Igreja.

2:10 AM  
Anonymous Anonymous said...

Sou ateia, e como tal (e espero que com isto não ofenda qualquer pessoa com ideais religiosos) é-me difícil compreender como as pessoas sobrepõem a religião as questões políticas e de ética pessoal.

Acredito na ciência talvez como um católico acredita em Deus e como tal é ela que "fala" mais alto aquando necessárias tomadas de decisão que envolvem aspectos biológicos.

Infelizmente as campanhas do SIM não são dotadas de muitos aspectos ligados a esta área e por vezes perdem-se por entre comentários avaliativos relativamente à igreja católica, e até a outras religiões. Contudo, ao ler um artigo do "Diário Ateísta" deparei-me com uma questão que PENSO ainda não ter sido aqui abordada. Passo a transcrevê-lo, não por ser incapaz de argumentar devidamente mas porque considero o artigo extremamente bem estruturado:

"O batimento do coração não traça a fronteira entre a vida e a morte. De facto, a morte clínica é decretada actualmente pela ausência de actividade cerebral, não pela morte do sistema cardiovascular. É a morte cerebral que indica que uma pessoa morreu, não a morte cardíaca. Alias, o coração vivo de um ser biológico (que já não consideramos uma pessoa) pode ser transplantado sem alterar a individualidade de quem o recebe, sem lhe alterar o "ser" que nos distingue dos restantes animais."

Após ter o lido questionei-me se, se somos capazes de decretar uma pessoa como morta após cessar a sua actividade cerebral, porque não poderíamos também decretar o seu início? Daqui surgiu então um corolário, se a actividade cerebral determinar o início de um ser como pessoa será então considerado o feto como tal?

Entre outras razões, as respostas a estas perguntas fizeram-me decidir pelo SIM na questão que fundamenta este blog.

SIM à despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
SIM ao aborto!

7:11 PM  

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