Wednesday, December 20, 2006

A questão religiosa?

“não serás um ateu estúpido ou ignorante”...esta frase depreende que podem existir ateus inteligentes e não ignorantes. Estranho!!!

Para cabecinhas e mentes pequenas, ser ateu e ser inteligente é ser do paleolítico ou quiçá ficar na idade da pedra!!!

Caros lamentavelmente não sou ateu! É um facto!!! E por esse motivo devo apresentar o meu mais profundo arrependimento...

Quanto á questão da legalização da Interrupção Voluntária da Gravidez não ser uma questão religiosa!!!

Para quem estão a falar?

Para um ser do paleolítico?

Os defensores e os movimentos que defendem o não, vêm todos de que área ou áreas religiosas?
Utilizam que argumentos?

Fundados em que moralidade?

Pelo menos não tenham vergonha das vossas origens!!!

Ou têm receio que como só existem 20 e picos % de portugueses Católicos Apostólicos Romanos praticantes e mais uns cerca de 10% de Evangélicos praticantes esse seja efectivamente o vosso resultado no referendo!!!

19 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Foi ou não foi este blog que desafiou os católicos pelo sim a pronunciarem-se?
Quem é que está a tentar levantar outras questões para baralhar esta questão?
Sou católica e sou pelo não mas a questão é mais alta que a minha religiosidade, é uma questão de Humanidade! A Vida é um valor supremo.

6:17 AM  
Anonymous Anonymous said...

Eu diria mais:

NÃO SE TRATA DE UMA QUESTÃO RELIGIOSA,

TRATA-SE DE UMA QUESTÃO DE ÉTICA FUNDAMENTAL.

Que haveremos de defender, se nem ela está presente?

No referendo vou votar:

NÃO

9:59 AM  
Blogger Pedro Sá said...

Que eu saiba nenhum valor é absoluto.

1:27 AM  
Anonymous Anonymous said...

A moral e a ética têm origens religiosas...desde o tempo dos gregos, mas se procurarmos bem, ainda têm origens religiosas mais remotas. Nao se pode falar de moral sem ter em conta as origens desta!!!!

Agora...tenho ouvido pessoas importantes a dizerem que sim ao aborto...inclusive o "pai" do palneamento familiar em portugal, que veio pomposamente à televisão deixar este argumento:

"Cientificamente não se sabe onde começa a vida, se no momento da concepção, ou mais tarde."

Pois bem, isto é um argumento falacioso, e passo a explicar porquê.

Qual é a coisa mais correcta de fazer quando não se tem a certeza que se vai matar alguém?

SEGUNDO O BOM-SENSO, NÃO SE PODE FAZER NADA DE QUE POSSA MATAR ESSA PESSOA.

ORA, SE NÃO HÁ CERTEZAS DE QUE ABORTAR É MATAR UMA VIDA, DEVEMOS OPTAR PELA PREVENÇÃO.

EU SOU CATÓLICO e vou votar não!

5:57 AM  
Anonymous Anonymous said...

Temos tanto a aprender com os nossos vizinhos...

Autor: Anónimo
Publicado en: AVA

El vacío que siento no lo puedo llenar con nada

Yo aborté cuando tenía 16 años. El vacío que siento no lo puedo llenar con nada.


Yo aborté cuando tenía 16 años.

Primero me dieron unas pastillas y éstas hicieron que tuviera fuertes hemorragias durante 3 días.

Fueron días de dolores inauditos, tanto que no podía dormir. El último día empujé muy fuerte y los dolores se complicaron y yo vi a mi bebé muerto salir.

Tenía de 7 a 8 semanas de embarazo, lo tuve en mi mano...

Hay muchas cosas que omito por dolor, pero desde que me pasó eso nunca volví a ser la misma.

Caí en una gran depresión y la bulimia que he padecido desde que tenía 12 años se me complicó mucho. Desde entonces fumo como loca y me embriago con frecuencia.

Después de la muerte de mi bebé no he podido sostener una relación amorosa con nadie. Hoy en día tengo 18 años y ya pasaron 2 largos años. Creedme que he pagado con creces el haber matado a mi bebé...

Me siento sola y sobre todo tengo un vacío que por más que intento no pudo llenar con nada...

10:30 AM  
Blogger Pedro Sá said...

Como se o que se passa no último caso, a ser verdade, não fosse única e exclusivamente um problema da pessoa em questão.

1:24 AM  
Anonymous Anonymous said...

"um problema da pessoa em questão" - bom argumento para ignorar a tristeza do aborto.

2:50 AM  
Anonymous Anonymous said...

Do NÃO espera-se COERÊNCIA para haver discussão séria!! Que os defensores daquilo a que chamam vida venham defender publicamente:
1 - o julgamento e a prisão das mulheres
2 - o julgamento e prisão dos HOMENS que as fecundaram e também decidiram pelo aborto
3 - UMA PENA DE PRISÃO IGUAL À DO INFANTICÍDIO.

SENÃO, é só hipocrisia. Este referendo coloca apenas 2 questões, ambas políticas: a da criminalização e a questão da saúde pública.

Tudo o resto faz parte da decisão pessoal de cada um, os paternalismos não têm lugar. As mulheres portuguesas são responsáveis para decidir, temos de ser uma sociedade adulta.

4:44 AM  
Anonymous Anonymous said...

Quanto ao relato em espanhol da mulher que abortou, com todo o respeito pela pessoa que sofre:
1 - acho que apelar ao sentimentalismo "reality show" na discussão deste assunto é uma desonestidade argumentativa. Os argumentos para a alteração/manutenção desta lei têm de ser do foro político.
2 - o SIM não defende o aborto, defende que as mulheres devem decidir sem perseguição, sem criminalização e que devem ter acesso ao serviço nacional de saúde se quiserem ser ajudadas.
3 - o SIM, porque sabe que nenhuma mulher aborta sem grave sofrimento emocional, psicológico e físico, rebate determinantemente o argumento de que o aborto pode tornar-se método anti-concepcional e se liberalizará. É um absurdo, nenhuma mulher encara a possibilidade de abortar de ânimo leve, esse argumento é um insulto às mulheres portuguesas.
3 - Qualquer método anti-concepcional pode falhar, é uma evidência estatística indesmentível, provada cientificamente.
4 - A realização de uma IVG num hospital público coloca a mulher em contacto com o Serviço Nacional de Saúde, com médicos, informação e consultas de planeamento familiar. Que método pode ser melhor para tentar evitar nova gravidez indesejada?
5 - Houve, há e haverá sempre mulheres a abortar. Com lei criminalizadora ou não. É um fenómeno social que não está nas mãos de ninguém controlar e erradicar. Cabe aos portugueses decidir se querem continuar hipocritamente a fechar os olhos, perpetuando a solidão, a criminalização e as más condições de saúde, ou se criam um enquadramento jurídico, de informação e uma resposta médica e social que permitam atenuar o sofrimento da mulher e fazer diminuir o número de abortos praticados nos próximos anos. À semelhança, de resto, do que aconteceu nos outros países em que a IVG foi legalizada.
Somos, com a Irlanda e a Polónia, um dos três países europeus que ainda não encarou responsavelmente este problema social. Espero que não falte coragem nem discernimento aos portugueses para votarem SIM no dia 11 Fev!

5:33 AM  
Anonymous Anonymous said...

Quanto ao relato em espanhol da mulher que abortou, com todo o respeito pela pessoa que sofre:
1 - acho que apelar ao sentimentalismo "reality show" na discussão deste assunto é uma desonestidade argumentativa. Os argumentos para a alteração/manutenção desta lei têm de ser do foro político.
2 - o SIM não defende o aborto, defende que as mulheres devem decidir sem perseguição, sem criminalização e que devem ter acesso ao serviço nacional de saúde se quiserem ser ajudadas.
3 - o SIM, porque sabe que nenhuma mulher aborta sem grave sofrimento emocional, psicológico e físico, rebate determinantemente o argumento de que o aborto pode tornar-se método anti-concepcional e se liberalizará. É um absurdo, nenhuma mulher encara a possibilidade de abortar de ânimo leve, esse argumento é um insulto às mulheres portuguesas.
3 - Qualquer método anti-concepcional pode falhar, é uma evidência estatística indesmentível, provada cientificamente.
4 - A realização de uma IVG num hospital público coloca a mulher em contacto com o Serviço Nacional de Saúde, com médicos, informação e consultas de planeamento familiar. Que método pode ser melhor para tentar evitar nova gravidez indesejada?
5 - Houve, há e haverá sempre mulheres a abortar. Com lei criminalizadora ou não. É um fenómeno social que não está nas mãos de ninguém controlar e erradicar. Cabe aos portugueses decidir se querem continuar hipocritamente a fechar os olhos, perpetuando a solidão, a criminalização e as más condições de saúde, ou se criam um enquadramento jurídico, de informação e uma resposta médica e social que permitam atenuar o sofrimento da mulher e fazer diminuir o número de abortos praticados nos próximos anos. À semelhança, de resto, do que aconteceu nos outros países em que a IVG foi legalizada.
Somos, com a Irlanda e a Polónia, um dos três países europeus que ainda não encarou responsavelmente este problema social. Espero que não falte coragem nem discernimento aos portugueses para votarem SIM no dia 11 Fev!

5:33 AM  
Anonymous Anonymous said...

O sentimentalismo "reality show" de mulheres profundamente arrependidas, que não é de todo um "reality show", por terem abortado, é o mesmo usado pelos do lado do sim que passam a vida a dizer que vamos mandar mulheres para a cadeia.

8:19 AM  
Blogger Willespie said...

A moral e a ética não têm origens religiosas. Nunca tiveram.

Alias... não existe moral religioso. Os ditos morais-religiosos, cristãos, judaicos, muçulmanos, etc, são simplesmente interpretações parciais dos dogmas e documentos (bíblia, Corão, etc) que satisfazem os padrões morais contemporâneos. Nunca é nem nunca foi a religião que determina o moral de uma sociedade. Os morais cristãos já foram evocados para defenderem ideias e práticas que hoje seriam abominaveis. Isto tem a ver com o conceito de zeitgeist.

Um vídeo esclarecedor do Richard Dawkins.

p.s. Eu voto sim.

7:15 AM  
Anonymous Anonymous said...

Depois de ler alguns dos posts, ouvir argumentos de ambos os lados vejo e reflectir sobre o que vejo, noto que existe em Portugal um problema muito preocupante. A inteligência que nasceu com cada um dos portugueses está a ser superada pela superficialidade. Basta ouvir um argumento, que uma quantidade preocupante de pessoas diz que está de acordo e por isso vai votar X. Não pões sequer hipótese de que isso pode ser questionado (e que não é pelos outros, mas por nós próprios). Portugueses surpreendam-me! Pensem!

7:34 AM  
Anonymous Anonymous said...

Desculpem...

Depois de ler alguns dos posts, ouvir argumentos de ambos os lados e reflectir sobre o que vejo, noto que existe em Portugal um problema muito preocupante. A inteligência que nasceu com cada um dos portugueses está a ser superada pela superficialidade. Basta ouvir um argumento, que uma quantidade preocupante de pessoas diz que está de acordo e por isso vai votar X. Não põe sequer hipótese de que este argumento pode ser questionado (e que não é pelos outros, mas por nós próprios).

Portugueses surpreendam-me!

ESCUTEM e pensem!

7:37 AM  
Anonymous Anonymous said...

Amigos... Com este tipo de argumentos correm o risco que surjam 30 ou 40 por cento dos que votaram em 98 e o não ganhe novamente...
Deixam passar mais 5 anos e tentam novamente... pode ser que haja menos praticantes e já dê para ganhar.

2:54 PM  
Anonymous Anonymous said...

Continua a discutir-se tudo menos o essencial...

Continuamos a perguntar-nos se somos contra ou a favor do aborto, e não é isso que está em causa.

Em causa está que o aborto existe!!!
Sempre existiu!! Sempre há-se existir!!

A questão é: Em que condições é que queremos que aconteça?

Não nos vamos por com fantasias a pensar que vamos mudar mentalidades, cada um vai ficar com a sua e quem quiser continuará a abortar, mas em que condições?? É só aí que podemos mudar alguma coisa...

Para quem se preocupa muito com o dinheiro dos impostos, pense numa coisa: A maioria das mulheres que aborta clandestinamente, tem complicações pós-aborto, e dá entrada nos hospitais públicos para ser internada ás vezes por vários dias ou semanas... e são os nossos impostos que pagam!!!
Se o aborto for feito em condições e de uma vez só, poupamos esse dinheiro!

Medite um pouco sobre isto...

O que está em causa não é ciência, nem moral é Ética! Só que a maioria das pessoas não sabe sequer quais são os seus valores éticos... Voçê sabe os seus? Vive em função deles? Vai decidir em função deles?...

Vamos então não complicar, e centrar na questão O Aborto existe, como quer que ele seja praticado? Com ou sem condições?
É tão simples...
Para quê complicar?
Isto não se trata de uma questão religiosa, nem politica... nem sequer do que achamos ou deixamos de achar...
A única coisa que podemos mudar é forma como são feitos os abortos, não mentalidades e opiniões...

Bem hajam todos!
Carla

2:31 AM  
Anonymous Anonymous said...

A mulher pode decidir o que fazer ao seu corpo, mas um feto não é o seu corpo.
A vida é um dom que não nos pertençe, somos dela apenas depositários, pois não a criámos, apenas a recebemos e a legamos.

A mulher, per si, não gera vida, precisa de outrém e, mesmo os dois (homem e mulher) não fabricam vida, não determinan o DNA, a altura, cor do solhos e características endógenas do feto que virá a nascer, pois apenas possibilitam através do acto sexual que a vida venha a fluir.

Foi dito que os cientistas não se colocam de acordo quanto a saber-se quando começa a vida humana. Nada mais falso. Sabe-se perfeitamente quando começa, isso estuda-se em medicina, em ética e deontologia.
E mesmo aceitando o argumento dos adeptos do sim, quando se pode determinar quando é, ou deixa de ser, vida humana?
Se é sabido que antes das 10 semanas já bate um coração, já se registam impulsos eléctircos no cérebro....... quando determinar? Antes do bébé ouvir e reagir no ventre de sua mãe?
Qual a diferença entr eum bébé nascido com 2 meses (idade da minha filha mais nova) e um adulto de 30 ou um velho de 90?
Qual é mais....humano? O que ainda não pensa nem raciocina (quase só sente e reage), o que está na plena faculdade intelectual e física ou o decrépito que definha?

É caricato apregoar-e que serão os médicos a realizar esses abortos (tão eufemisticamente apelidados de “interrupção voluntária da gravidez”) quando estes fizeram o juramento de hipócrates que contempla a defesa da vida intra-uterina: do feto.
Alguns, vejam bem, querem agoroa altera ro dito juramento, esquecendo-se que não é retroactiva uma eventual alteração!!!! Que nem faz sentido!!!

O feto é vida humana! Carrega em si todo o património e características genéticas do indivíduo, desde o seu grupo sanguíneo, características físicas, etc., não é qualquer produto que se deita fora quando já não dá jeito.

Também não deixa de ser caricato, estúpido até, que se apregoe que cabe à mulher decidir quanto à vida que ela carrega no seu ventre (e repito: carrega, transporta - porque a natureza dita que é temporário, o que significa que são seres diferenciados e não a mesma vida), quando o progenitor também é parte envolvida.
Num casal, quando é preciso alienar um bem comum, é preciso o consentimento dos dois (vender um carro, uma casa, etc.), mas para se desfazer de uma vida, já só a mulher decide! Essa é boa (não é boa, é estúpida, isso sim)!
Mas não comparemos uma vida com um bem de consumo, porque a vida não se compra, porque não está à venda!
Um feto não é um dente que se extrai porque dói (e este só se tira se não houver remédio em termos odontológicos)!

Foi aqui dito que não se trata de homicídio! Pois não, trata-se de assassinato deliberado!
O aborto apregoado (e não confundir com os casos já previstos na lei: violação, mal-formação do feto, perigo clínico para a mãe….) é apenas um acto cobarde de quem não assume que não foi responsável e sacode a água do capote.

Importante seria apoiar a maternidade, implementar medidas sociais de apoio às mães, de educar para uma sexualidade responsável, ao invés de querer remediar desta maneira.
O problema não está no telhado, mas nos alicerçes, mas querem continuar a debitar medidas avulso e remediativas que nunca resolverão algo que se situa na raíz.

Há que ser profilático do que depois ter-se de recorrer ao paliativo.

A vida não é um brinquedo, principalmente a que não é nossa (repito: o feto é uma vida, não a vida dos progenitores).

A irresponsabilidade de muito boa gente (mulheres e homens) não deveria ser transformada em algo aceitável e banal.
A cobardia não é virtude, nem a falta de bom senso o é, sejamos pois defensores coerentes da responsabilidade e honestidade.

Saiba-se aceitar o erro e assumir as consequências do mesmo, porque a vida gerada é, ela própria uma oportunidade de remissão pessoal. Não seja somado um erro a outro bem pior. Um segundo erro não transforma o primeiro numa boa acção. Neste caso particular, até o eleva a crime monstruoso.

Icomoda e horroriza um pedófilo molestar um bébé de 2 anos, um pai e/ou mãe maltratarem uma criança, os nazis matarem espartanamente, durante a IIª Guerra Mundial, os deficientes, mas matar um ser indefeso só porque ainda não está desenvolvido já não incomoda!
Esse é um belo exercício de coerência!

- Mas, afinal, quantas mulheres foram sujeitas a penas de prisão até agora, por abortarem?
Não se incomodem, eu respondo:
- Nenhuma!!!!

A ida para a prisão das que abortam voluntariamente (tipo: "é pá, não me apetece, vem em má altura, vou deitar pro lixo!") é o argumento do "SIM", da despenalização (como se fosse acreditar nisso que é só por razões jurídicas ou penais).
Ou seja, o argumento que defende que as pessoa snão devem ser responsabilizadas pelos seus actos.
Bater nuam criança pode dar cadeia.......... matar um bébé no ventre de sua mãe......... é como vomitar um prato mal digerido!

A Mãe que rouba para dra de comer ao filho tem atenuantes, mas não deixa de ser crime!!!!
Mas não roubaria se fosse apoiada!

Mas, afinal, quem lidera o movimento "pro despenalização"? São mulheres que foram encarceradas ou julgadas? Ou serve esse pretexto para causas políticas ou demissão da responsabilidade que temos todos como pessoas perante a vida, perante a lei, perante os outros (sociedade)?

A moldura penal até está em revisão, visando substituir penas de cadeia até 3 anos por serviço comunitário ou equivalente. Afinal por que lutam os adeptos do "SIM"?


Não é por haver abortos legalizados ou despenalizados que se acaba com essa realidade. Mas ninguém pensa em solucionar de raíz.
Não são as classes mais desfavorecidas que mais abortos cometem, ao contrário do que querem fazer passar. Não se fale, por isso, em saúde pública quando querem limpar a saúde a seres indefesos.
O que muito boa gente quer é não ter de se incomodar em ir ao país vizinho (ou outro) abortar e, por isso, pretendem facilitar o “franchising” das clínicas “abortadeiras” cá em Portugal, porque sempre poupam tempo nas viagens (só não pensaram que o IVA cá é a 21%, ou até pensaram - por isso querem que seja o sistema nacional de saúde, ou seja NÓS, a custear matadouros).

Pensei que a pena de morte tinha sido abolida há muito.

Uma nota final:

Alguns grupos “pro aborto” escandalizaram-se por circularem, em determinados sítios, imagens de fetos abortados.
Engraçado que parece que não incomoda tanto quanto imagens de pullmões (e não só) de cadáveres de fumadores em maços de cigarros.

11:38 AM  
Anonymous Anonymous said...

houve um anônimo aí k disse:"Houve, há e haverá sempre mulheres a abortar. Com lei criminalizadora ou não"... desculpe-me mas, não é por causa de haver roubos no pais, que ao legaliza-los vamos acabar com eles.......... ou então podemos pegar num destes pensamentos e dizer: bom, pelo menos os roubos eram feitos legalmente...
Sabem, não para mim não se trata de uma questão nem religiosa, nem moral, nem política, etc... PARA MIM é uma questão espiritual, se os abortos passarem a ser legais, eu como cidadão terei a minha assinatura em cada assassinato feito... o que a nossa nação precisa de ver é o Sangue que Jesus já derramou por todos nós, não de derramar mais sangue inocente
fikem na benção :O) (sins e nãos :op)

12:55 PM  
Anonymous Anonymous said...

T.C.

Correcto. Nada no projecto de Lei contempla o marido/companheiro/namorado...o Pai. Portanto, se o Pai quiser ter o filho mas a mãe quiser abortar, está livre para o fazer.
Mas também o contrário...Imagine que o Pai quer que a gravida aborte, mas ela decide levar a gravidez até ao fim. O pai tem, ao que parece pela lei que vai a votos, todo o direito de se recusar a não dar qualquer pensão para sustentar o filho podendo alegar que se a mulher nao abortou foi porque não quis e, portanto, ter o filho seria apenas o "capricho" dela, ilibando-se de qualquer responsabilidade.

12:18 PM  

Post a Comment

<< Home